VOLTA PELO DF

Antes de mais nada quero deixar bem claro que utilizei o mapa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – SEDUH de 2019, pois o de 2020 ainda não havia sido elaborado. Tive que consultar também o da SEDUH de 2015 porque ao aplicar o zoom no de 2019, a nitidez não era boa. Outra coisa que se deve levar em consideração é o fato de que o DF (mapa) encontra-se com uma leve inclinação para o Sudoeste e com um leve aclive para o Nordeste, e portanto, concluí que o Ponto Extremo Norte (PEN) se encontra no mesmo local do Ponto Extremo Nordeste (PENE), e que o Ponto Extremo Sul (PES) se encontra no mesmo local do Ponto Extremo Sudoeste (PESO). Outros Pontos Extremos que também estão no mesmo local são o Ponto Extremo Leste (PEL) e o Ponto Extremo Sudeste (PESE). Fui também aos Pontos Extremos que os chamei de Ponto Extremo Norte (Metade), o qual se encontra na metade entre o PEN e o Ponto Extremo Noroeste (PENO), e ao Ponto Extremo Sul (Metade), o qual se encontra na metade entre o PESO e o PESE. 

27/06/2020

Depois de tudo concluído por ali na área onde estava o PEN (Metade) retornamos todo o percurso da grota, vimos os restos de um jacu que talvez tenha sido devorado por uma onça e nos assustamos com uma grande juriti que voou de repente na nossa frente  fazendo um forte barulho.

A volta deste trecho a pé foi de quase 900 m.

Retornamos à sede da fazenda e almoçamos por ali mesmo.

Descansei um pouco, agradeci a simpatia e a hospitalidade do pessoal  dali  daquela  fazenda  e  partir às  13  h  rumo  ao PENE.

Logo depois de 1 km o asfalto acabou e percorri cerca de 26 km na terra com muitas subidas e descidas. Por um momento fiquei isolado e me deu a sensação de que eu estava sendo observado por alguma onça enquanto pedalava. Talvez fosse só impressão, mas de qualquer forma fui com cautela e atenção. Nunca me esqueço daquela vez quando eu estava atravessando o Brasil à força humana na vertical e vi uma onça deitada na minha frente na BR-319 que liga Porto Velho-RO a Manaus-AM. Naquele dia quase me dei mal. 

Finalmente reencontrei algumas casas e pessoas e vi o carro de apoio a uns 2 km atrás de mim  pelo  espelho retrovisor  da minha  bike.  Com isso, pude continuar mais tranquilo por aquelas ermas bandas.

Cheguei ao asfalto onde se encontra um posto da Polícia Rodoviária Federal e logo peguei outra estrada de terra ao lado da Reserva das Águas Emendadas. O pneu da bike começou a murchar novamente e tive que ir parando a cada 3 ou 5 km para enchê-lo, pois eu não queria perder muito tempo consertando-o para poder chegar logo à entrada da fazenda onde se localiza o PENE porque senão o capataz dali iria trancar o colchete e amanhã por ser domingo o mesmo também se encontraria trancado e seria muito complicado resolver a questão, apesar de que eu já havia combinado tudo antes com ele. Talvez eu até perdesse o dia de amanhã por causa disto. 

Aos poucos fui me aproximando da entrada da fazenda pela DF-205 após ter enfrentado um longo trecho de aclive nas proximidades da Reserva das Águas Emendadas. Cheguei ao colchete da fazenda e por sorte ele ainda estava aberto e agora eu teria que correr para chegar logo aos possíveis PENEs e registrar tudo, pois já passava das 16h40. Cheguei ao primeiro dos PENEs e começou tudo de novo quanto as suas várias possíveis localizações. Por ali são três possíveis PENEs, ou seja, o do marco de cimento 91.145 do BDG e das Regiões Administrativas, o da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – SEDUH e o da Lei 2874-56. Caramba, que bagunça! Por isso mesmo, resolvi ir então em todos os possíveis pontos extremos de cada local para não haver nenhuma dúvida no futuro de que passei por todos estes lugares. Por sorte haviam arado o pasto alto de braquiara que se encontrava ali quando realizei a Travessia Nordeste-Sudoeste do DF há algumas semanas atrás e com isso, ficou mais fácil de chegar a dois destes possíveis PENEs. Registrei tudo por ali naquela caminhada de uns 700 m ligando todos os PENEs.