Antes de mais nada quero deixar bem claro que utilizei o mapa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – SEDUH de 2019, pois o de 2020 ainda não havia sido elaborado. Tive que consultar também o da SEDUH de 2015 porque ao aplicar o zoom no de 2019, a nitidez não era boa. Outra coisa que se deve levar em consideração é o fato de que o DF (mapa) encontra-se com uma leve inclinação para o Sul e com um leve aclive para o Norte, e portanto, concluí que o Ponto Extremo Norte (PEN) se encontra no mesmo local do Ponto Extremo Nordeste (PENE), e que o Ponto Extremo Sul (PES) se encontra no mesmo local do Ponto Extremo Sudoeste (PESO). Outros Pontos Extremos que também estão no mesmo local são o Ponto Extremo Leste (PEL) e o Ponto Extremo Sudeste (PESE). Fui também aos Pontos Extremos que os chamei de Ponto Extremo Norte (Metade), o qual se encontra na metade entre o PEN e o Ponto Extremo Noroeste (PENO), e ao Ponto Extremo Sul (Metade), o qual se encontra na metade entre o PESO e o PESE.
26/06/2020
Hoje então eu iria começar a Volta pelo Distrito Federal (DF) 100% à força humana entre os seus pontos extremos e eu queria mostrar para todo mundo que o DF é muito mais do que política e funcionalismo público.
Eu iria no mesmo esquema das duas Travessias/Expedições que realizei no Brasil na vertical e na horizontal, ou seja, fotografando a cada minuto e filmando a cada 10 km. A única diferença é que agora as filmagens seriam feitas do meu celular ao invés da GoPro.
Diferentemente do dia que realizei a Travessia Noroeste-Sudeste o dia estava lindo e sem aquele vento chato e frio. Tomei café, cumprimentei o capataz da fazenda e fui fotografar e filmar os possíveis pontos extremos do DF ali daquela área, que são quatro, ou seja, o primeiro, o Ponto Extremo Noroeste PENO do marco de cimento do Banco de Dados Geodésicos (BDG) número 91.136, o qual é o mesmo das Regiões Administrativas do DF, o segundo, o PEN de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que o considerava como estando no Noroeste até então, o terceiro, o PENO de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – SEDUH e por fim, o último, o PENO de acordo com a Lei 2874/56 que instituiu as coordenadas do DF. Caramba, que trabalheira e que confusão! De qualquer forma eu iria passar em todos eles para não ficar nenhuma dúvida de que eu não fui ali. Não sei por que estes órgãos, empresas e institutos não chegam a um consenso e padronizam um ponto exato como sendo o único ponto extremo em determinada área. Investiguei, fui pessoalmente e constatei que o pior que isto acontecia em quase todos os estados brasileiros, em todas regiões brasileiras e no próprio Brasil em suas fronteiras, com raras exceções.
As aves como as seriemas, pombas, tucanos, quero-queros, entre outras cantavam felizes naquele horário e foi bem agradável estar ali em contato direto com a natureza. Calcei as botas e botei uma calça e fui rumo ao PENO do BDG 91.136 e das Regiões Administrativas. Depois passei nos outros pontos extremos já citados, entrei no mato e atravessei duas grotas secas até chegar ao asfalto num total de 900 m de caminhada. Tudo isto para manter o percurso 100% dentro do DF.